ROLANDO COM ALGORITMOS: Como aplicar pensamento computacional no Jiu-Jitsu

A palavra japonesa
dōJō remete ao termo chinês dàochǎng, que
por sua vez é a transliteração de bodhimanda, do sânscrito. Bodhimanda
refere-se ao local onde Buddha tomou assento quando atingiu a
Iluminação. Herdado do Budismo, o termo concerne ao local onde os monges
praticam meditação, onde se estuda o Zen. É um ambiente espiritualmente
propício, onde a essência da Iluminação está presente.
Analisando os kanjis, temos:
道 (dào ou tao) significando “caminho,
princípio de vida”, transliterado como dō; e 場 – (chǎng)
significando “local”, transliterado como jō.
Literalmente, dōjō
é traduzido como “local do caminho”. O conteúdo semântico remete ao espaço
físico onde se aprende um caminho de aperfeiçoamento pessoal para a compreensão
do ciclo da vida.
Antigamente no Japão, os dojos eram anexos aos templos budistas e eram locais formais para a prática das artes tradicionais da cultura japonesa, como chadō; kadō; shodō; kodō; kendō; judō; aikidō e karate-dō. Portanto, o conceito de dojo vai muito além de um lugar onde se pratica artes marciais nipônicas e o termo jamais pode ser reduzido a uma academia onde se pratica atividades físicas.
É no dojo que os
artistas marciais autênticos buscam e encontram a paz, a felicidade, a
harmonia, a compreensão de si e dos outros. Na busca disciplinada e incansável
pela maestria, eles não apenas fortalecem o corpo, mas também a mente e o
espírito, propiciando a transformação do ser.
Reverenciado como um
local sagrado, o dojo é um ambiente de respeito onde não há espaço para o ego,
preconceitos e condutas imorais. No dojo se aprende o caminho marcial, o Budō.
No entanto, para alcançar a compreensão profunda de seu significado, se faz
necessário vivenciar a filosofia das artes marciais.
Thiago Caitanya ©2020
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